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"Gola V, calça, o chapéu que ele não tira de jeito nenhum. Eu dei metade do meu guarda-roupa", brincou Fiuk, que explicou até a origem do indefectível chapéu preto: "Eu ganhei esse chapéu de um amigo músico. Eu não era muito de usar chapéu, mas esse ficou perfeito, tamanho certo. É o meu xodózinho, mas dei para o Agenor. Agora eu uso mais boné, para diferenciar."
A receita de Fiuk para se vestir bem é simples: "Eu gosto de unir conforto e estilo. Nunca usei uma roupa que fosse desconfortável." Ele leva moda realmente a sério, tanto que já assinou uma coleção para uma grande loja de departamentos:"Eu ajudei no conceito dessa coleção, peguei várias referências. Foi uma experiência muito bacana."
"O estilo mostra a sua personalidade. Arte, fotografia, música, roupa, tudo é uma forma de se expressar. Sempre fui ligado nisso. As bandas que eu gostava sempre tinham um estilo. Às vezes, a pessoa é interessante, mas ninguém olha porque está com uma roupa feia. Até uma mulher bonita fica menos bonita com a roupa errada. E estilo não está ligado a dinheiro, à marca", enfatiza o ator.
Sonia Soares explica que a parceria com Fiuk foi incentivada pelo diretor Roberto Talma: "Foi uma conversa muito produtiva, já que tudo que ele falou me ajudou a montar melhor o personagem." Além do chapéu preto, o personagem usa principalmente tons discretos em todas as peças: cinza, azul-marinho, branco e preto. "É assim por uma questão prática, já que Locanda e Felizardo usam tanta cor, o melhor seria diminuir os tons de Agenor e Raíssa", explica a figurinista.
Fique ligado nos próximos capítulos de Aquele Beijo!
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